Marcelo Rebelo de Sousa. O comentador simpático que chegou a Presidente da República

O povo elogia-o, enaltece-o, aplaude-o, sobretudo pela sua alegria e simpatia, o comentador que hoje é o Presidente da República, o Presidente dos portugueses. Marcelo Rebelo de Sousa, também conhecido como “Marcelo das selfies”, chegou a chefe de estado após ter reunido cerca de 52% dos votos, e quase 20 anos depois de ter estado à frente do Partido Social Democrata.

Por João Morais

Aluno brilhante, professor catedrático na Universidade de direito de Lisboa, político e um homem, que segundo os portugueses, carrega amizade e solidariedade, é também um homem de família, Pai de dois filhos e avô de cinco netos. De sublinhar ainda que Marcelo é o único Presidente da República que não é casado, e apesar de ter uma companheira não reside com ela.

O Presidente nasceu na capital a 12 de dezembro de 1948, fruto da relação de um médico e de uma assistente social. O primeiro local de ensino que frequentou foi o Lar da Criança, quando tinha apenas um ano e meio. Seguiu-se o Liceu Pedro Nunes onde o professor se destacou com notas de excelência, tendo até sido classificado como o melhor aluno. Mais tarde veio provar que realmente era diferente quando terminou o trabalhoso e árduo curso de direito com uma média impressionante de 19 valores numa escala de 0 a 20.

Não foi, contudo, através da faculdade que obteve o primeiro contacto com a política. Desde infância que vivia rodeado de ideologias, através do convívio direto como então primeiro-ministro do Estado Novo, Marcello Caetano, convívio este que se devia principalmente ao envolvimento do pai na política.

Já se previa que Marcelo iria desenvolver um percurso na política, tendo iniciado esse mesmo no PSD. Foi militante desde 1974 e chegou á liderança do partido mais de vinte anos depois, em 1996, cargo que iria ocupar durante o período de três anos.

Passou ainda pelo jornalismo, tendo passado pelo jornal Expresso, nos tempos iniciais do semanário, fundado pelo seu amigo e mentor, Francisco Pinto Balsemão.

A sua ascensão até à presidência do PSD ficou para sempre marcada por uma frase que o Professor proferiu. “Nem que Cristo desça à terra”, foi a resposta que Marcelo deu quando questionado se alguma vez se iria candidatar à liderança do partido.

Hoje em dia é o vigésimo Presidente da República de Portugal e continua a ser adorado e louvado por muitos, não por todos, o que é natural, dado que se trata, sobretudo, de política.

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