Mangualde testou capacidade de resposta operacional
Ontem e hoje (8 e 9 de março), o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Viseu, da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), promoveu em Mangualde o VIP Day do Exercício PROCIV – AZURARA 2019. A ação, que decorreu na Estação de Caminhos de Ferro de Mangualde, testou a capacidade de resposta dos meios humanos e dos equipamentos do concelho perante uma situação de emergência decorrente de um acidente ferroviário de grandes dimensões.
A ação envolveu cerca de 30 entidades e mobilizou cerca de 350 operacionais. “Conseguimos trazer todas as entidades que têm uma importância determinante neste cenário. Criamos aqui um conjunto de ações que nos permitiram interagir no sentido de conseguirmos avaliar o comando e controlo que temos perante uma operação”, referiu o comandante dos Bombeiros Voluntários de Mangualde, Carlos Carvalho.
“Todos os cenários associados à Proteção Civil precisam de ser testados para podermos socorrer todas as ações em perfeitas condições e com eficácia”, afirmou o secretário de Estado da Proteção Civil, José Artur Neves, realçando que este é “um exercício de treino que mostra bem a importância que a Proteção Civil tem no País e fundamental para garantirmos que os nossos meios estão preparados para qualquer incidente”.
Foram vários os momentos que permitiram a Mangualde avaliar e repensar as decisões estratégicas de comando operacional e dos sistemas de comunicação. No primeiro dia, o exercício decorreu em modo de posto de comando, em contexto de sala de operações, envolvendo os diferentes agentes de Proteção Civil e entidades cooperantes do distrito. Hoje, o Exercício PROCIV-AZURARA 2019 decorreu na modalidade LIVEX (Live Exercise): foram movimentados os meios operacionais de socorro no terreno, com a realização de um simulacro na Estação de Caminhos de Ferro de Mangualde.
Com esta ação, Mangualde testou e treinou a capacidade de resposta operacional dos diferentes agentes de Proteção Civil, os planos de emergência e os procedimentos e sistemas que visam melhorar a interoperabilidade entre diversos agentes de Proteção Civil e entidades cooperantes. Para tal, o Exercício desenvolveu-se com os seguintes cenários: acidente ferroviário, cenário multivítimas, cenário de desencarceramento, cenário de matérias perigosas, cenário de incêndio industrial, cenário de apoio psicossocial, ativação do Plano de Emergência da Infraestruturas de Portugal/Linha da Beira Alta, do Plano Municipal de Emergência de Mangualde, do Plano Distrital de Emergência de Viseu, do Plano de Contingência de Catástrofes do ACES Dão Lafões e ativação do Plano de Contingência da Urgência do Centro Hospitalar Tondela Viseu – (Viseu).
Durante o simulacro foi igualmente testada a capacidade de comando, controlo e comunicações dos vários escalões de decisão em matéria de gestão de operações de proteção e socorro.