Perfil. Francisco Paupério, a jovem promessa da política portuguesa, que usa brinco
Francisco Ferreira da Silva Paupério, nascido a 24 de abril de 1995 em Leça de Palmeira, é um investigador e político português do partido Livre.
Por: José Costa
Licenciado em Biologia pela Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, tem mestrado em Bioinformática pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.
Desde pequeno, sempre esteve numa posição de liderança, pois normalmente era ele o delegado de turma, mas nem sempre deu foco ao papel: “não era muito ativo”, confessou.
Embora tivesse perfil de “beto” e nerd, o que poderia levar a ser o escolhido como alvo de “bullying”, os “gunas” na verdade protegiam-no, já que ele os livrava de assuntos burocráticos.
Contudo, quando chegava à hora do recreio afirma: “levava pau, no futebol eu sou pequenino, mas não caiu”.
O seu grande apreço pelo futebol continua vivo. Costuma jogar às segundas-feiras, sempre com as mesmas pessoas e no final vai tomar uns “copos”, sempre no mesmo sitio.
Tal como no futebol, onde no final do jogo é entregue o prémio de melhor jogador em campo, Francisco Paupério também foi considerado o grande vencedor na sua estreia, no debate que ocorreu a 13 de maio.
Após o feito contou uma história engraçada envolvendo o pai, na qual afirma que até bastante pouco tempo antes de saírem os resultados da candidatura as primárias do LIVRE, lhe dizia para esquecer: “Francisco, isso não vai acontecer”.
A verdade é que Francisco Paupério já havia feito candidatura as primárias abertas do partido para as eleições legislativas portuguesas de 2022, participou novamente nas primárias do partido agora em 2024, nas quais acabou por ficar em terceiro lugar.
Em 2023, foi nomeado como embaixador do Pacto Europeu para o Clima, em Portugal.
É um político jovem e para a “frentex” que usa brinco, algo que já afirmou ser do seu gosto e que até no Parlamento gosta de usar. Porém, num possível jantar com Zelensky ou outra figura política, se tivesse de ter um aspeto mais formal e não pudesse usar acessórios, não ia se importar.