83% dos crimes rodoviários são cometidos por homens

Os crimes rodoviários em Portugal registam um aumento significativo nos últimos anos e refletem um desafio contínuo na gestão da segurança rodoviária.

Por Matilde Faria

De acordo com os dados apresentados pela Direção-Geral da Política de Justiça (DGPJ), no ano de 2022, o número de arguidos encontra-se muito próximo do número de condenados, seguindo uma estatística já observada em 2020. Ao analisar estes dados, conclui-se que na maioria dos casos, os arguidos são considerados culpados e existe uma taxa de inocentados muito baixa, o que também reflete uma maior eficiência no sistema judicial em relação ao julgamento de crimes rodoviários.

A maioria dos crimes rodoviários, estão registados no litoral do país e tendem a aumentar, sendo notória a subida de casos em relação ao ano 2020 onde foi enfrentada a pandemia COVID-19.

De acordo com os dados mais recentes, 83% dos crimes são cometidos por homens, enquanto apenas 7% são atribuídos a mulheres.

A faixa etária que representa a grande maioria das pessoas que cometem este crime está entre os 3 e os 40 anos, onde 80% das pessoas envolvidas são multadas, evidenciando impacto das infrações na segurança rodoviária do país.

No ano de 2022, o número de arguidos encontra-se muito próximo do número de condenados, seguindo uma estatística já observada em 2020. Ao analisar estes dados, conclui-se que estes refletem uma maior eficiência no sistema judicial em relação ao julgamento de crimes rodoviários.

O número de julgamentos relacionados aos crimes rodoviários, atingiu o seu ponto mais alto em 2015 e o mais baixo em 2020, registando uma subida constante após a pandemia. Em média, cada julgamento tem uma duração entre três e quatro meses, e 2022 representa o ano onde os julgamentos registaram menor duração, refletindo a complexidade destes casos.

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