Duração dos processos de despedimento em Portugal revela queda drástica nos últimos oito anos

Em Portugal, o desemprego é um tema de bastante relevância principalmente no que diz respeito à duração dos processos de despedimento, valor que sofreu alterações nos diferentes tempos de conclusão.

Por Francisca Bernardes

Segundo a Direção-Geral da Política de Justiça (DGPJ), nos últimos anos a duração dos processos findos a um ano têm vindo a diminuir. Em 2015 foi registado entre seis a doze meses um valor de 24%, já em 2023 esse valor foi de 18%.

Se entre 2015 e 2023 é evidente perceber que nos processos com duração de um ano estes valores diminuíram, é ainda mais visível que os números relativamente à duração dos processos de despedimento por mais de oito anos deixaram de existir por completo.

Em 2015 foram dez os processos que tiveram uma longa duração, já em 2023 este valor passou a ser zero. Relativamente à duração dos processos findos entre cinco a oito anos, a descida também se mostrou acentuada tendo apresentado em 2015 um valor de 34 processos e em 2023 um valor irrisório de apenas três.

Os dados apresentados sobre a duração dos processos de despedimento em Portugal mostram que é clara uma tendência para a redução de tempo necessária para a resolução dos mesmos. A percentagem de casos que duraram entre seis a doze meses sofreu uma queda e comparando os anos 2015 e 2023 é destacada uma evolução positiva tanto na duração de resolução destes processos, como na quantidade de processos existentes em longos períodos.

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