O filme que está a desiludir os fãs

Os filmes “Saw” são conhecidos pelos jogos indescritíveis de tortura em vítimas que têm de efetuar escolhas para se tentarem salvar. O público entusiasta destas obras deu por terminada a cinemateca quando (o que se pensava ser) o último filme “Saw – O capítulo final” se inaugurou. No entanto, sete anos depois, estreou “Jigsaw – O legado de Saw”, no passado dia 27 de outubro, que já conta com mais de 126.382€, segundo o Instituto de Cinema e do Audiovisual.

Dias após o início da sua revelação, o filme já está a ser alvo de discussão pelas suas falhas. Se antes os filmes eram criticados pela perda de fulgor, com acontecimentos cada vez mais enfadonhos e banais, agora, estão a gerar extrema deceção.

Esperavam-se assassinatos mais bizarros e brutais do que os anteriores, twists, surpresas e momentos inesperados. Mas, segundo a maioria da população, o filme não cumpre o que promete. Este género de filmes não é, de todo, apenas de terror, como a fama o diz. Contudo, são proporcionados mais elementos de mistério este ano, fazendo com que o filme fuja, em parte, à sua essência.

Para os mais devotos, surgiu, recentemente, em Lisboa, um espaço chamado “escape room”, fruto  de inspiração nos filmes. Desenvolvido pela Game Over, oferece desafios de uma hora. Os preços podem ser consultados no site desta empresa.

Não é um filme que faça saltar depressa da cadeira, mas é caso para espreitar entre os dedos nos cenários mais bárbaros. Realizado pelos irmãos Spierig, é um filme para quem se sentir com ousadia.

 

Texto: Susana Sousa

Imagem: Divulgação

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