Viseenses culpam os condutores pela elevada sinistralidade
Segundo dados da União Europeia, Portugal é o segundo país da Europa com as estradas mais seguras, o que tem levado a que o número de mortes nas estradas diminua. De acordo com algumas pessoas de Viseu que o #dacomunicação ouviu, as estradas são seguras e as mortes que acontecem nas vias de comunicação da região são provocadas pela má prática dos condutores e não pela falta de qualidade das estradas.
Silvino Ferreira, taxista na cidade de Viseu, acredita que as estradas em Viseu são boas, a atitude das pessoas é que não é correta. “Eu acho que aqui em Viseu as estradas têm condições, só não há condições na maneira de como as pessoas conduzem e de facto não há uma regra definida para as rotundas e não há quem saiba dar essa informação. Falta de respeito uns pelos outros, muitos casos que originam acidentes”.
Já Gonçalo Coelho acrescenta que, “em relação às estradas de Viseu, estas têm um ótimo fluxo e uma boa manutenção, em parte graças às ‘cem’ rotundas.”
Tendo conhecimento das más condições da via que liga Viseu a Coimbra, Lino Carragoso, dos bombeiros municipais de Viseu, acredita que as condições do IP3 não se enquadram na generalidade do quadro das estradas nacionais. Ainda assim, concorda com o estudo e reforça que “o IP3 é um caso isolado, pelo menos aqui na nossa zona, pois aqui temos estradas circundantes muito boas tendo em conta que a sinistralidade aqui há uns anos era muito elevada. O IP3 se calhar ainda é uma estrada que faz parte dessa época, por isso consideram uma estrada que esteja à parte da cidade e das vias de comunicação que abrangem”.
Silvino Ferreira remata dizendo que o “IP3 é uma estrada um pouco perigosa e que tem já pouca capacidade para o trânsito que suporta”.
Texto: Inês Azevedo, Joel Alves, Luís Madeira