“O que me levou a candidatar foi gostar muito da minha terra ”
Carlos Manuel Martins Correia, tem 50 anos e além de ser professor do segundo ciclo de matemática e ciências na escola EBIS Jean Piaget, é presidente da Junta de Freguesia de Lordosa, em Viseu. Divide o seu tempo entre a sua família, o seu trabalho e a sua freguesia, pensa sempre em melhorá-la de modo a que os seus habitantes se sintam melhor no local onde vivem
O que é que o levou a candidatar-se para presidente da junta? Tenciona candidatar-se nas próximas eleições?
Eu não me candidatei a presidente. Surgiu esta nomeação por ter falecido o presidente eleito, José Carvalho, e como eu era o secretário acabei por assumir essas funções, conforme o previsto na lei. No entanto, concorri aos dois mandatos seguintes como cabeça de lista a esta freguesia de Lordosa. Posso dizer que o que me levou a candidatar foi gostar muito da minha terra e dessa forma contribuir para o seu desenvolvimento. Será uma certeza concorrer ao próximo mandato já que esse será o último a que me posso candidatar num ciclo de 3 mandatos e porque quero concluir alguns projetos.
Quais foram as suas principais medidas quando foi eleito presidente?
A minha primeira medida foi a atribuição de números de polícia e conclusão da atribuição de nomes ruas, pela sua importância para a identificação correta das casas existentes na freguesia e facilitar a entrega dos correios.
Existe alguma coisa que gostaria de fazer enquanto presidente mas que ainda não foi possível?
Claro que existem algumas obras que muito me orgulham como é o caso da casa mortuária, o campo futebol de Lordosa em relva sintética, mas o projecto que me falta fazer e o ajardinamento do espaço junto à igreja é um parque infantil, como a zona industrial de Lordosa.
Quando está para ser tomada alguma medida, esta é discutida por elementos de todos os partidos ou só daquele a que pertence?
Sim, as medidas e decisões são sempre discutidas e representam a vontade de todos, para que as minhas propostas sejam participadas e possam representar a vontade comum. Sabendo que não conseguimos agradar a todos e que as tomadas de decisão são sempre do agrado de alguns, tentando que essas sejam os mais consensuais possíveis.
Andreia Vale
Imagem: Carlos Correia