Economia do ano tem sabor português: doce como pastel de nata

A revista britânica The Economist distinguiu Portugal como a economia do ano num “ranking” anual que avaliou os 36 países mais ricos do mundo. Esta escolha é desenvolvida com base em cinco indicadores fundamentais, como a inflação, desvio da inflação, crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), emprego e desempenho da bolsa de valores.

Por: Ana Gabriela Alonso

O resultado deriva de uma combinação de um “forte crescimento do PIB, baixa inflação e um mercado de ações altas”, escreve a revista, referindo que a economia portuguesa do último ano é “doce como um pastel de nata”. Assim Portugal destrona a Espanha, vencedora do ano passado e que em 2025 está com a mesma pontuação da Colômbia. No ranking internacional, a Irlanda surge em segundo lugar seguida de Israel. Nos piores lugares aparecem sobretudo economias mais do norte da Europa como Estônia, Finlândia e Eslováquia.

Contudo esta posição no ranking foi conseguida com o contributo do turismo para o impulso da atividade económica e para a criação de emprego, pois segundo o “The Economist”, “muitos estrangeiros ricos estão a mudar-se para o país para aproveitar as baixas taxas de impostos”.

O primeiro-ministro numa publicação na rede X, considera que a distinção representa um reconhecimento do mérito e do trabalho dos portugueses afirmando ainda que reforça a motivação do Governo para seguir o rumo que levou a esta distinção.

As previsões do Governo para 2025 apontam para um crescimento da economia de 2% e de 2,3% já em 2026.

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