Perfil. Rui Tavares, o homem que escreve direito pelas linhas da liberdade
Rui Miguel Marcelino Tavares Pereira nascido a 29 de julho de 1972, em Lisboa. Historiador, escritor, tradutor e sabe de cor a frase que considera a melhor frase da constituição “todos têm o direito de exprimir e divulgar livremente o seu pensamento pela palavra” e não é por acaso, pois também é porta-voz do Livre, partido político português.
Por: Constança Almeida
Formou-se em História na universidade Nova, escreveu sobre direitos humanos, cultura e democracia, tudo antes de chegar à política. O Livre, fundado em 2014, tem como princípios liberdade, igualdade, solidariedade, socialismo, ecologia e europeísmo.
Quando se apresentou no programa “Isto é gozar com quem trabalha” de Ricardo Araújo Pereira, o apresentador questiona-o sobre se a “esquerda verde” se refere à ecologia, um dos princípios do partido, ou à falta de experiência, o líder do partido diz que “alguma inexperiência é capaz de dar jeito”.
O Livre foi o primeiro partido a defender o Novo Pacto Verde, em Portugal. No programa de Ricardo Araújo Pereira, o entrevistado refere que “a ecogeringonça, é qualquer geringonça onde o Livre esteja e que responda ao desafio das alterações climáticas, aquilo a que chamamos o Novo Pacto Verde” que consiste em combater, em simultâneo, a crise ecológica planetária enquanto se contribui para resolver os problemas sociais da desigualdade e do desemprego.
O deputado do Livre gosta de ler e de os escrever e talvez seja por isso que tem “bués marcadores de livros”. No podcast do Expresso “Bloco Central”, o escritor fala sobre a sua publicação mais recente “Hipocritões e Olhigarcas- Passado e Futuro das guerras culturais” e explica como é vista a liberdade. “A esquerda pode dizer que liberdade é a mesma palavra para toda a gente, mas se reflete de maneira diferente em cada indivíduo. Para o miúdo que tem uma orientação sexual ou uma identidade de género e que o faz ser um aluno de bullying na escola, a liberdade é haver alguém que o proteja.”
De acordo com o programa Bom Partido de Guilherme Geirinhas, Rui Tavares “acorda naturalmente, sem despertador”, mesmo que considere a carris o som mais icónico de Lisboa. No programa eleitoral, as propostas para a carris, para os transportes, são importantes para conseguir garantir a todos a oferta e o acesso a uma rede de transportes públicos.
No programa “Isto é gozar com que trabalha”, Rui Tavares refere o PS quando diz que “governar sozinho não é uma boa ideia”, tal como no hóquei em patins. Alguns deportos jogam-se em equipa, se os filhos dos líderes do PS e do Livre conseguiram jogar juntos, Rui Tavares e Pedro Nuno Santos também conseguem.
Agora que já não vê novelas desde “Gabriela”, come ovos mexidos como snack de fim de noite, porque tem essa liberdade.
