Medicamento que trata o Alzheimer é aprovado pela União Europeia

CIÊNCIA. Após passar por condições rigorosas, medicação foi aprovada para comercialização nesta quinta-feira (25). Autorização gerou controvérsias entre especialistas.

Por: João Bento

Foi aprovado pela União Europeia (UE) nesta última quinta-feira (25), o uso do medicamento Kisunla, fármaco que trata a doença do Alzheimer, condição que constitui uma alteração neurológica e causa perda de memória e déficits cognitivos. A autorização para o uso se deu após décadas de testes, mas ainda gera dúvidas para especialistas. A medicação que pode revolucionar a medicina, foi desenvolvida pelo laboratório Eli Lilly, dos Estados Unidos (EUA).

Controvérsia

A validação da UE para o uso do medicamento tem gerado debates entre médicos e farmacologistas, tendo em vista que, por um lado, o remédio gerou bons resultados em pacientes após anos de testes e ensaios clínicos, entretanto, alguns especialistas ainda afirmam que o efeito da medicação tem resultados insuficientes e limitados.

A UE seguiu as recomendações da Agência de Medicamentos (EMA) e permitiu a comercialização após impor condições rigorosas que a aprovação acontecesse. Em um primeiro momento, a EMA chegou a comercializar o fármaco, que voltou aos laboratórios e, posteriormente, foi aprovado, após as exigências dadas pela EMA.

O laboratório estadunidense adverte que o uso do medicamento deve ser feito apenas em pacientes no estágio inicial da doença e naqueles que não são vulneráveis aos efeitos colaterais da medicação.

Imagem de Gerd Altmann por Pixabay

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