Legislativas 2025: votar continua a ser hábito, mesmo sem certezas
Com o país a pouco tempo das próximas legislativas, saímos à rua para perceber se os viseenses tencionam exercer o seu direito ao voto. Ainda que haja pessoas pouco interessadas em política, a maioria tem consciência que é um dever e tencionam contribuir no próximo domingo, dia 18 de maio.
Por: Daniela Iordache e Mariana Marcela
Veridiana Cavacas, uma reformada de 75 anos afirma que vai votar apesar de, não ter a certeza em qual partido. Mas por ter vivenciado diversos partidos no poder, consegue fazer uma escolha mais ponderada.
Para os mais jovens a política parece bastante confusa, o que leva a que haja uma vontade menor de se dirigirem às urnas, como é o caso de Bárbara Figueiredo, uma peixeira de 23 anos, que apesar de saber que é importante para o futuro do país, afirma “aquilo é uma confusão desgraçada e também não me interessa.”
Porém Matilde Dias, uma estudante de Educação Básica, com apenas 18 anos tem as suas ideias bem vincadas e procura sempre manter-se informada, sobretudo por ser mulher.
Paulo Rocha, assistente operacional de 39 anos, desde que atingiu a idade legitima para votar, assume sempre essa responsabilidade, mesmo quando não concordava na totalidade “votei em partidos que não me identificava, tudo esquerda, mas em diversos partidos.”
Mesmo sem certezas, muitos portugueses continuam a votar, revelando uma tendência onde o dever cívico se sobrepõe à informação e à convicção política.
