“É importante que haja igualdade e respeito”
No passado sábado, dia 15 de fevereiro, no jogo a contar para a segunda liga portuguesa entre Paço de Ferreira e Feirense, Catarina Campos, árbitra viseense, tornou-se a primeira mulher a arbitrar competições profissionais masculinas. O #dacomunicação saiu à rua para saber a opinião das pessoas sobre o assunto.
Diego Mota; José Pedro Silva; Mariana Santos
1- Acredita que é um passo importante para a igualdade de género no mundo do futebol?
2- Este acontecimento contribuí para uma evolução no futebol feminino? Porquê?
José Ferreira, 48 anos, barbeiro

1- “Sim, claro que sim. O futebol é um desporto de homens, mas cada vez mais as senhoras estão a entrar no futebol. Está a acontecer no futebol feminino e também na arbitragem, portanto as coisas vão continuar a evoluir, vão aparecer mais árbitras, mais jogadoras e portanto vai continuar a crescer.”
2- “Vai dar mais visibilidade ao trabalho que as senhoras fazem no futebol, quer a jogar quer a arbitrar, tem sempre mais visibilidade por ser futebol masculino, vai ser importante no futuro.”
Andreia Costa, 40 anos, psicoterapeuta

1- “Sim, porque o futebol une as pessoas.”
2- “Sim, contribui porque é onde as pessoas estão unidas. Não penso muito nessas coisas do género, torna-se tudo numa coisa só, é importante para ficar equilibrado, entre os homens e as mulheres, todos são importantes.”
Agostinho Almeida, 80 anos, reformado e Júlia Almeida, 73 anos, reformada.

1- “É, acho mesmo importante.”
2- “Sim, acho que sim, devem ter mesmo e lutar por isso, por essa igualdade.”
2- “Completando o que o meu marido estava a dizer, acho que sim, têm todo o direito de se manifestar e fazer à sua vontade. Nós temos muitas capacidades, tantas quanto os homens, as mulheres diferenciam as suas capacidades que é uma coisa que os homens não. Os homens focam-se no trabalho e na carreira porque é o fundamental, as mulheres não. Têm a casa, os filhos e portanto às vezes não têm tempo de evoluir. As mulheres têm uma voz ativa e têm uma opinião, portanto têm de ser aproveitadas para que haja uma evolução e não um retrocesso. É importante que haja igualdade e respeito.”
