Perfil. Os segredos por detrás de Jacinda Ardern, primeira-ministra da Nova Zelândia
Nascida a 26 de julho de 1980, Jacinda Ardern, é a primeira-ministra da Nova Zelândia, desde 2017 até ao presente. A carreira na política teve início em 2008 e para além de estar integrada no Parlamento, ainda faz parte do Partido Trabalhista. A carreira não ficou só por aqui e também exerceu funções como líder na oposição, apesar de ter sido num período mais reduzido, de apenas três meses.
Por Luciana Pessoa
O percurso de Jacinda Ardern começou em 2001, após se ter licenciado na Universidade de Waikato. O primeiro trabalho foi como exploradora no gabinete da antiga primeira-ministra Helen Clark e posteriormente trabalhou no Reino Unido, como assessora de Tony Blair, primeiro-ministro. No ano de 2008 tornou-se Presidente da União Internacional da Juventude Socialista. Nesse mesmo ano ainda foi eleita para fazer parte do Parlamento da Nova Zelândia, e ainda como Vice-Líder do Partido Trabalhista.
Jacinda Ardern ainda é vista como uma social-democrata e também progressista. A primeira-ministra da Nova Zelândia está interessada em apoiar um movimento operário. Para além disto, ainda defende um estado que se associa ao bem-estar na parte social da população e também se diz preocupada com a segurança das pessoas. Jacinda Ardern é a favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo e do aborto. Com 37 anos, a primeira-ministra da Nova Zelândia assume o cargo e ainda foi a terceira mulher a exercer no país de que é natural.
Numa notícia publicada no Diário de Notícias, Jacinda Ardern disse aos apoiantes do Partido Trabalhista depois de ter ganho as eleições: “A Nova Zelândia mostrou ao Partido Trabalhista o seu maior apoio em quase 50 anos. Não consideraremos o seu apoio garantido”. A primeira-ministra ainda assegura a quem a elegeu que vai cumprir com as políticas relativas ao clima, vai ajudar a nível monetário as escolas desfavorecias e elevar o valor dos impostos e das rendas sobre as pessoas mais ricas.