Jovens defendem que os estudantes deveriam ter sido vacinados antes da retoma das aulas presenciais

Foi anunciado no passado dia 1 de junho pelo vice-almirante Gouveia e Melo, atual responsável pela task-force de vacinação, que as pessoas entre os 20 e 30 anos poderão começar a ser vacinadas a partir de agosto.

Por Inês Ferreira, Marco Sousa e Maria Lobo

Quando abordados sobre o tema, os jovens viseenses dividem as suas opiniões acerca da decisão do governo, sendo que apesar de demonstrarem um contentamento geral, existe ainda quem esteja preocupado com a vacinação dos mais velhos que ainda não foi concluída.

Pedro Matos, viseense de 20 anos acredita que o melhor seria concluir a vacinação nas faixas etárias mais avançadas, começando “primeiro pelos idosos”. O jovem defende a ideia de que a faixa etária entre os 20 e os 30 anos só deveria começar a ser vacinada no mês de dezembro, altura em que se prevê que a população de maior risco já esteja vacinada.

Já para Filipe Azevedo e Miguel Anjos, de 24 e 21 anos respetivamente, esta medida é vista com bons olhos.  Para Filipe Azevedo esta é uma medida bem-vinda, “pois são as pessoas mais irresponsáveis, sendo as primeiras a precisar da vacina”. Sendo a faixa etária “mais ativa”, segundo o jovem é necessário que estes não sejam um veículo de propagação. Quando questionado sobre a vacinação dos estudantes do ensino superior Filipe Azevedo defende que deveria ter existido um planeamento maior e precoce, já que “é necessário que os estudantes sejam vacinados”.

Miguel Anjos refere ainda que para além da vacinação dos mais jovens, é necessário “acelerar cada vez mais o processo de vacinação” e que o início da vacinação das faixas etárias mais jovens devia ter começado antes da retoma das aulas presenciais.

Com a vacinação a decorrer a um bom ritmo segundo o vice-almirante Gouveia e Melo, este espera atingir assim a marca dos 70% de vacinados com pelo menos a primeira dose, no final do verão, o que será um passo fundamental para combater a pandemia.

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