Sara Carreira: “Eu tenho muito amor à música e é aquilo que me faz feliz”

Sara Carreira tem vindo a acarinhar os fãs com sessões de autógrafos e desta vez esteve na Fnac Viseu. O evento decorreu no passado dia 5 de Dezembro e a menina da família Carreira veio divulgar o seu EP e contar um pouco da sua tour que terá início em 2020. Em entrevista ao #dacomunicação, Sara revelou, em exclusivo, que no início do próximo do ano lançará um novo single, e o público poderá ver uma Sara mais irreverente. A cantora falou das suas expectativas, de como tem sido o seu percurso e da sua envolvência no mundo da música desde que nasceu.

Por Joana Liz e Regina Nunes

O que sentes ao ver pessoas à tua espera seja para ter um autógrafo ou para te ouvir?

É incrível sentir o apoio por parte das pessoas. Sou muito grata, principalmente sendo o início e já ter tanta gente a apoiar-me, é incrível.

Como e quando é que achaste que irias ser a pessoa que és hoje quer em termos profissionais e pessoais?

Como e quando é que achaste que irias ser a pessoa que és hoje quer em termos profissionais e pessoais?

Eu sinto que me estou a conhecer mais enquanto pessoa. Sinto que está tudo a acontecer ao mesmo tempo. Estou a experienciar que estou a crescer imenso com toda esta envolvência, e estou a descobrir-me em todos os aspetos da minha vida. Está a ser a melhor coisa do mundo.

Qual é a sensação de ter o apelido “ Carreira no sentido profissional? Sentes uma grande responsabilidade?”

É um peso, sem dúvida alguma. Tem o seu lado bom e o seu lado mau. Sinto uma expectativa maior, o que não é confortável neste início de carreira. Carrego o peso de não poder dar um passo em falso. O lado bom é que isto me dá oportunidade de estar a fazer o que estou a fazer hoje e dá-me imensas chances de promover o meu trabalho.

Sendo a mais nova e a menina da família foi fácil para os teus pais e irmãos deixarem-te voar?

Mais ou menos. Quando perceberam que eu queria seguir a carreira musical, ficaram muito preocupados comigo, porque é uma profissão instável e tanto pode correr muito bem como muito mal. Aconselharam-me numa fase inicial a estudar, mas agora apoiam-me muito e dão-me imensos conselhos. Eles confiam muito em mim e sabem que sou responsável.

Sara, crescendo num ambiente musical até aos teus 20 ano como foi lidar com 3 pessoas dedicadas à música a 100%?

Infelizmente não temos a oportunidade de estarmos sempre todos juntos. Quando estamos juntos, tentamos não falar de trabalho e aproveitar o tempo ao  máximo. O facto de eu ter ingressado na música acho que fortaleceu a relação com a minha família e a oportunidade de passarmos mais tempo juntos nem que seja em estúdio.

Sara Carreira

O facto de teres crescido numa família de artistas influenciou a tua escolha profissional ou achas que não tem nada haver?

Como é óbvio influencia, tive que viver no mundo da música a minha vida toda. Eu tenho muito amor à música e é aquilo que me faz feliz.

Se não fosses cantora o que gostarias de ser?

É a pergunta que eu faço a mim mesma. Não me vejo a fazer outra coisa, mas se tivesse que escolher poderia ser qualquer coisa ligada com a comunicação social, advogada ou hospedeira, porque gosto muito de viajar. Mas nenhuma delas me ia completar assim tanto.

Já não é a primeira vez que vens a Viseu. Estiveste a atuar na Feira de São Mateus a convite do teu irmão David. Hoje estás aqui em nome próprio. O que sentes de diferente?

É completamente diferente. Eu não fico tão nervosa em palco, porque sei que o David está lá comigo. Quando estou sozinha fico muito mais nervosa, mas consigo apreciar de outra maneira o momento, porque sei que é só para mim e é muito gratificante.

Qual foi a primeira vez que subiste ao palco e cantaste para milhares de pessoas? Qual foi a sensação?

Foi com 12 anos, era um bebé. Foi fantástico, na altura não tinha noção da dimensão do que estava a acontecer. Cantei no Altice Arena, cantei no Olympia e ia muito descontraída. Agora já cresci e já percebo as coisas e a responsabilidade aumentou. Foram momentos que me vão marcar para sempre.

Queres contar algum episódio que te tenha marcado durante a tua carreira?

Coisas menos boas felizmente ainda não experienciei. Um dos momentos mais marcantes foi quando cantei com o meu pai no Altice Arena e com o meu irmão David a semana passada, que me deixou extremamente feliz.

O que te faz sentir realizada neste mundo do espetáculo ?

O meu EP. Estive dois anos a trabalhar nele, e finalmente, já o lancei. O que eu imaginei está a concretizar-se.

Qual é a tua música que mais gostas?

A Sentimento. É o meu último single é o mais bibliográfico e é o que mais me identifico.

Em todos os teus videoclips apareces descalça. Isso tem algum significado?

Há um pequeno detalhe em cada videoclip, mas as pessoas ainda não repararam, mas não é o facto de estar descalça.

Todas as tuas expectativas estão a ser alcançadas? Fala-nos um pouco do teu novo projeto.

Para já não projeto muitas expectativas. Quero que tudo corra bem e que seja um sucesso para começar em 2020 com a minha tour, para dar os meus primeiros concertos.

A imagem que passas é de uma menina muito doce. Gostas que as pessoas tenham essa ideia de ti ou gostavas de transmitir outra imagem?

Eu gosto que as pessoas me vejam dessa forma, mas não quero que me vejam sempre assim. No início do ano vou lançar um novo single e aí vamos apostar numa Sara mais irreverente.

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