Estudante Bairradina “abraça” projeto no Algarve

Mariana Maia, aluna bairradina, estuda Ortoprotesia na Universidade do Algarve. Juntamente com um colega e um professor-orientador, decidiram participar no concurso nacional, promovido por uma farmacêutica, a Angellini. Este projeto tem como âmbito o desenvolvimento de Produtos, Serviços ou Projetos Sociais destinados a doentes oncológicos em situação de cuidados paliativos.

Como surgiu este projeto?
Este projeto surgiu a partir de um concurso que se está a realizar a nível nacional, e que consiste em desenvolver algo que possa ajudar pessoas que se encontram em cuidados paliativos, mas que ainda não exista no marcado. Dois colaboradores do concurso realizaram uma visita à nossa universidade, onde nos foi explicado no que consistia e o que era preciso para participar no concurso. Decidimos, então, participar com a ajuda de um professor.

Que preparação é necessário ter para a elaboração de um projeto destes?
Para este projeto, e atendendo à nossa área, temos que que ver o que existe no mercado, pesquisar e analisar através de vários artigos científicos as patologias associadas, e ver, dentro do que fazemos, como conseguimos criar algo que possa favorecer ou melhorar as condições de vida destas pessoas.

Em que fase se encontra o projeto?
O projeto encontra-se ainda numa fase muito inicial. Já temos algumas informações relacionadas com as patologias, temos agora que pesquisar e desenvolver a parte tecnológica, para mais tarde e, se possível, desenvolvermos um protótipo.

A nível patológico, espera ter muita adesão por parte da população?
Como se trata de uma população bastante fragilizada e a viver os seus últimos dias de vida, em que o interesse é reduzir ao máximo a sintomatologia, pensamos que este possa vir a ser um dispositivo bastante utilizado.

Acha que este projeto é uma mais-valia para a população?
Se tudo aquilo que temos idealizado para o projeto funcionar como estamos à espera, penso que a população irá beneficiar com este dispositivo, portanto sim é será uma mais-valia.

Sara Pereira