“A educação artística é muito mais que só a sensibilidade estética e artística”

Nesta primeira sessão plenária, moderada pela professora Carla Lacerda, o tema foi “Escola pública: uma oportunidade de acesso à cultura e à arte?” Fizeram parte desta sessão as oradoras Sara Brighenti, Ana Carreira e Cat Martins.

Por: Diogo Costa e Bruno Reis (Textos) e Bernardo Sol (Fotografia)

Sara Brighenti falou do tema “Cidadania cultural: As artes e as culturas como mediação” e trouxe algumas reflexões às propostas que estão a ser apresentadas no plano nacional das artes. Quanto aos direitos culturais, Sara Brighenti fala em três premissas, sendo que a que merece maior destaque é o facto de que “a participação ativa na cultura fortalece a democracia”.

Já Ana Carreira expressou o seu pensamento quanto ao tema “Educação artística: um direito de todos”, e ao longo da sua apresentação falou dos documentos orientadores, percursos de alunos e ex-alunos, desafios lançados com o recente contexto pandémico e ainda os planos em movimento para a promoção da educação artística. “A educação artística é muito mais que só a sensibilidade estética e artística, é também o desenvolvimento do pensamento crítico e do pensamento criativo”, disse Ana Carreira, no que toca ao desenvolvimento, não só académico, mas também social dos jovens.

Ao terminar a sessão, Cat Martins versou o tema “Abordagens para a decoloniadade da educação artística na escola pública em Portugal”. Segundo Cat Martins, a sua intervenção serviu para “falar de uma educação artística para todas as pessoas no futuro”, que considera que “ainda não é, infelizmente, o presente”.

A manhã do CIEA em resumo: valorizações e reflexões

Veja aqui a galeria de fotos, que resumem a manhã do CIEA:

As sessões da manhã do primeiro dia do CIEA, Congresso de Investigação em Educação Artística chegaram ao fim. A abertura do congresso, realizada por Ana Souto Melo, coordenadora do evento, acompanhada por José Costa, presidente do IPV – Instituto Politécnico de Viseu, Cristina Azevedo Gomes, presidente da ESEV – Escola Superior de Educação De Viseu e Leonor Barata, vereadora da Câmara Municipal de Viseu, expôs os objetivos do Congresso, como a “Valorização da Educação Artística” e uma reflexão sobre as questões de formação de professores na área artística.

Ana Souto Melo mencionou ainda, (numa entrevista a Diogo Costa, aluno de comunicação Social na ESEV), ter as “melhores expectativas possíveis para o Congresso”.

O CIEA homenageou Alberto B. Sousa, pela voz e as comunicações de Lucília Valente e Ana Paula Proença, ambas professoras, num momento coordenado por José Perreira, professor da ESEV. Durante a homenagem, Lucília Velante e Ana Paula Proença falaram sobre a vida de Alberto B. Sousa, desde o seu percurso académico à sua influência na área da educação artística.

A manhã terminou com a primeira sessão plenária, que como tema teve, “Escola Pública: uma oportunidade de acesso a cultura e arte?”. A sessão, moderada por Carla Lacerda, professora da ESEV, contou com a participação de três oradoras, Sara Brighenti, que falou da “Cidadania Cultural: As artes e as culturas como mediação”, Ana carreira, que abordou a “Educação Artística: um direito de todos” e Cat Martins, que comentou as “Abordagens para a decoloniabilidade da Educação Artística na Escola Pública em Portugal”.

O CIEA continuará durante a tarde do dia 24 e o dia 25 de novembro.

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