Setor de Restauração regista metade das dissoluções em relação a 2022

Em 2023, de janeiro a setembro dos dois anos, existe uma diferença de quase metade das dissoluções de empresas de restauração e similares.

Por Francisco Jesus

O setor da Restauração tem sofrido um impacto positivo em relação à dissolução de entidades e, em 2023, regista metade dos encerramentos do ano anterior.

Janeiro e Março de 2022 foram os meses em que se registaram um maior número de encerramentos, 405 e 305. Comparando com este ano, o mês de janeiro registou quase um quarto dos fechos e março quase um terço. Lisboa e Porto foram as duas cidades responsáveis por um maior número de dissoluções.

De acordo com a Sic Notícias, a inflação e subida dos preços da alimentação resultou também num aumento significativo do preço dos cardápios dos restaurantes, e em 2022, esse aumento foi significativo e levou a que muitos restaurantes e bares fechassem as portas ao público. A taxa de inflação no conjunto da União Europeia em junho de 2023 registou cerca de 6,4% contra 9,8% no mesmo mês em 2022.

O Instituto Nacional de Estatística, (INE), disponibilizou a informação de que, “os bens alimentares e bebidas não alcoólicas” foram a classe com maior contribuição positiva para a desaceleração da inflação. Em contrapartida, a classe da “habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis” contribuiu negativamente.

Porém o preço do gás é ainda muito elevado, sendo o mesmo um dos principais custos para a restauração e continua a impactar de forma expressiva na rentabilidade dos negócios da restauração e similares.

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