Misto de técnica e desperdício encarnado atiram Viseu 2001 para fora da Taça

Foi com casa cheia que o Viseu 2001 / Palácio do Gelo recebeu no final da tarde deste sábado (19), no Pavilhão Cidade de Viseu a equipa do Benfica, que derrotou os Viriatos por 3-2, em jogo a contar para os oitavos de final da Taça de Portugal Placard.

Por Leonardo Mesquita

Num jogo com duas partes distintas, o Viseu ainda conseguiu bater-se de igual para igual com a turma visitante na primeira parte. Em sentido inverso, a segunda metade do encontro foi marcada por inúmeros desperdícios das águias, tendo o resultado final pecado por escasso.

Raça viseense não evitou vantagem da técnica gloriosa ao intervalo

O encontro começou bastante partido, numa velocidade interessante, em que ambas as equipas poderiam ter inaugurado o marcador nos primeiros cinco minutos do jogo. Num pavilhão cheio, foi ao som dos adeptos viseenses que os números 11 de cada uma das equipas (Dudu pelo Viseu e Chishkala pelo Benfica) se destacavam individualmente, criando as oportunidades de golo até então.

A partir do minuto 5 a turma encarnada tentou pegar no jogo, mas o Viseu sempre mostrou uma enorme solidez defensiva e critério no contra-ataque. O Benfica estava mais ameaçador, até que numa bela jogada coletiva, em que o guarda-redes André Sousa teve um papel fundamental no ataque, Rocha inaugurou o marcador aos 8’, a passe de Bruno Sintra, faturando o seu terceiro golo na prova.

Os liderados por Paulo Fernandes reagiram e se a subida de André Sousa no terreno um minuto antes tinha dado frutos, aos 9’ originou ao golo viseense. Hemni a meio-campo perdeu a bola para Mamadu, que só teve de atirar para a baliza deserta.

Logo após esta igualdade, Romulo atirou à trave da baliza defendida por Thiago. Apesar de algumas boas saídas ofensivas por parte dos Viriatos, este remate de Romulo era o presságio para o que aí vinha. A 3 minutos do intervalo, Bruno Sintra com um bom remate lateral recolocou o Benfica na frente do marcador. A primeira metade não terminaria sem um grande tiro de rocha à baliza do Viseu, que deu impressão de golo a todos que assistiam à partida.

Muita parra e pouca uva…, mas o suficiente para cumprir o objetivo

Mesmo em vantagem o Benfica entrou para a segunda parte a pressionar alto e com bastante intensidade. Thiago rapidamente se tornou a figura viseense, com várias defesas apertadas. O Viseu não conseguia sair “curto” para o ataque e os passes longos não saíam com qualidade suficiente para criar perigo às redes visitantes. Apesar das dificuldades sentidas pelos vestidos de preto, o empate chegou caído do céu. Douglas Moraes aos 31’, isolado por Lukinhas, bateu André Sousa na primeira oportunidade de golo do Viseu na segunda metade.

Depois do 2-2 o Benfica continuou a pressionar e a desperdiçar inúmeras oportunidades. Até que ao minuto 34, Afonso aproveitou uma confusão na área beirã para fazer o 3-2 final e repor a justiça no marcador.

Até final a partida perdeu intensidade. Ao Benfica coube-lhe apenas segurar o resultado. O Viseu tentou dominar o jogo, mas sem sucesso.  A dois minutos do término do encontro, Kiko desperdiçou uma grande oportunidade que poderia ter dado, mais uma vez, a igualdade.

Após este lance o jogo rapidamente caminhou para o seu final e o Benfica deixou o Viseu 2001 pelo caminho na Taça. Esta que foi a nona vitória para os encarnados em nove jogos no histórico de confrontos entre ambas as equipas.

Deste modo, cabe ao Viseu focar agora no campeonato aonde está na luta pela manutenção. Quarta-feira (23) recebe novamente em casa, a equipa do Braga/AAUM, num jogo em atraso da 15ª jornada da principal liga do futsal português.

O Benfica por seu turno, nas “quartas” da prova rainha, irá defrontar o vencedor do Amigos da Cerva – ADCR Caxinas, que ainda se irão defrontar nesta ronda.

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