Perfil. Hillary Clinton. A mulher que ainda acredita vir a ocupar o cargo de presidente dos Estados Unidos
Nascida Hillary Diane Rodham a 26 de outubro de 1947 em Chicago, Illinois, é feminista, apoiante dos direitos LGBT, autora, advogada e política, que ainda acredita poder vir a ser a primeira mulher presidente dos Estados Unidos.
Por Ana Francisca Oliveira
Praticou natação e softball, e apesar de participar ativamente no comité de alunos e no jornal do secundário Main South High School, perdeu a eleição para presidente contra um rapaz. Não foi a primeira vez que perdeu o lugar para um homem, visto que enviou uma carta para a NASA em criança, e esta a informou que não aceitava mulheres nos seus programas.
Hillary Clinton adquiriu o gosto pela política com apenas 13 anos, quando participou na campanha política do republicano Richard Nixon, em 1960. Seguiu os estudos na Wellesley College, onde foi presidente do Wellensley Young Republicans e presidente do Wellesley College Government Association. Deixou o partido republicano em 1968, por desagrado dos ideais do mesmo. Acabou o curso de ciências políticas em 1969 e entrou na Yale Law School no ano seguinte, onde conheceu o marido e futuro presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton. Casaram em 1975, e tiveram a primeira e única filha, Chelsea Clinton em 1980. Numa peça sobre o seu casamento no Arkansas Gazette, confessou que não tomou logo de seguida o apelido Clinton, porque “mostrava que ainda era eu mesma”.
Tornou-se primeira-dama dos Estados Unidos em 1993, sendo a primeira neste papel com um curso superior e carreira profissional. Foi senadora entre 2000 e 2008, e foi também a primeira mulher e primeira-dama a candidatar-se a presidente dos Estados Unidos. Porém perdeu para Barack Obama, e tornou-se secretária de estado no mesmo ano. Candidatou-se de novo à presidência em 2016 contra Donald Trump mas voltou a perder, afirmando num discurso público que “devemos ao presidente (Donald Trump) uma mente aberta e uma oportunidade de liderar”. Apesar disto, alterou a sua posição em relação ao presidente republicano quando em 2019, numa entrevista com a CBS News Sunday Morning confessou que vê Donald Trump como uma “ameaça, um presidente ilegítimo e um ser humano corrupto”.
Atualmente trabalha num podcast em colaboração com o iHeartRadio, intitulado You and Me Both, onde entrevista várias personalidades. Lançou também um documentário em 2020, Hillary, com a diretora Nanette Burstein.