Perfil. De Babush a primeiro-ministro. O que está por trás do líder político António Costa?

Em criança era conhecido por Babush. Hoje, com 60 anos, é conhecido pelos mais próximos como um cidadão resiliente, forte, positivo e com vontade de superar desafios, mesmo os mais difíceis, com ânimo. Quem é António Costa?

Por Vânia Pinto

Considera, em entrevista à TVI no programa Dois às 10, que herdou do seu pai, Orlando Costa “uma sobriedade na expressão dos sentimentos”. Contudo, nem sempre essa característica é positiva, segundo os seus familiares, pois por vezes é necessário um “saca-rolhas para lerem a sua mente, sobretudo quando está mais triste”, refere com ironia Fernanda Tadeu, esposa do primeiro-ministro, em entrevista à TVI no programa de entretenimento Dois às 10.

Ao longo dos anos as opiniões sobre a sua pessoa e o cargo que ocupa dividem-se: uns agradecem e acarinham, outros desejam a sua saída.

É apaixonado pela sua profissão, e se pudesse prever a pandemia que viria a assombrar o mundo, candidatava-se igualmente a primeiro-ministro.

Apesar de ter origens indianas, António Costa nasceu em Lisboa, e foi igualmente na capital portuguesa que ingressou na licenciatura em Direito pela Faculdade de Direito.

Atualmente, e devido às suas responsabilidades, já “necessita de ajuda do seu médico para não perder tempo a adormecer”, indica o primeiro-ministro.

António Costa foi presidente da Câmara Municipal de Lisboa de 2007 até 2015. Atualmente, é secretário-geral do Partido Socialista, desde novembro de 2014 e é o atual primeiro-ministro desde 26 de novembro de 2015, sem maioria absoluta.

António Costa, em entrevista à CNN Portugal, refere que “é preciso que o PS tenha uma maioria que lhe permita governar quatro anos.”

Para o primeiro-ministro a decisão dos portugueses e a confiança destes é fundamental, “se uma pessoa é primeiro-ministro durante seis anos, se durante seis anos os portugueses têm a oportunidade de acompanhar e avaliar o trabalho e se, ao fim de seis anos, não dão confiança ao primeiro-ministro com uma vitória eleitoral, bom, isso é manifestamente um voto de desconfiança dos portugueses no primeiro-ministro e, então, aí eu tenho de tirar as devidas conclusões e demitir-me”, conta à CNN.

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