Uma perseguição com um final feliz

Mesmo após duas semanas da qualificação de Portugal para o Mundial da Rússia de 2018, é importante salientar este grande feito, no jogo que colocou Portugal e Suiça frente a frente.


13 meses, muita luta e acima de tudo uma grande batalha psicológica, onde mais uma vez os guerreiros das quinas voam mais alto e conquistam o coração da Europa.
Os portugueses começam-se a habituar a esta ironia final, o caminho duro, para acabar em grande, deixando orgulhosos os nossos antepassados. Isto sim são campeões da Europa, mentalidade de vencedores.

Um início atribulado devido a um primeiro jogo atormentado de várias variáveis: a frescura de uma vitória descomunal na Europa (seguido daquele inconsciente ego de campeão), a não presença do Rei Cristiano e claro, sem retirar o mérito, uma Suíça muito competente. A partir dessa derrota, foi um jogo de gato e rato. Só que um rato com um pulmão de alguém que nunca vai ter problemas de saúde na vida. Mas que rato. Ninguém parava os helvéticos. Sem ser, como é óbvio, os únicos que são capazes de tal. Nós.

E fizemos o pedido: ganhar os jogos todos até o reencontro com a Seleção Suíça, e, na Luz, jogámos futebol, e que lindo futebol. Os 11 que entraram e os que foram introduzidos aquando do decorrer do jogo envergaram a camisola com todas as forças que os detinham, João Mário (com uma ajudinha preciosa) e André Silva orgulharam todos os que encheram Lisboa, esplanadas e mesmo no sofá, seja onde for.

Mostrámos porque é que fomos campeões em Saint Denis, mostrámos porque é que vamos à Rússia. E o Eder já treina na Rússia.

Estamos prontos para mais um desafio, ele que venha.

 

Texto: Vasco Fernandes

Imagem: Seleções de Portugal

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