Tunas aquecem noite fria da Guarda
No passado dia 10 de março, realizou-se o XVII OPPIDANA Festival de Tunas Cidade da Guarda no Teatro Municipal da Guarda. A Copituna d’Oppidana (Tuna Académica da Guarda) foi a tuna organizadora do festival. Neste evento já passaram várias tunas portuguesas, bem como de outros países, entre os quais Espanha, Holanda e México.
De modo a homenagear a história da cidade mais alta de Portugal e manter viva as suas origens e tradições, o festival foi batizado de Oppidana. O evento é tão aclamado pelos egitanienses que, um mês antes da sua realização, os bilhetes já tinham esgotado.
A apresentação esteve a cargo do grupo “À meia-noite nas eólicas”, do qual fazem partem alguns elementos da Copituna e que nasceu em 2009 com um propósito lúdico e de puro entretenimento.
A concurso estiveram a TUA (Tuna Universitária de Aveiro), TTT (Tuna Templária do Instituto Politécnico de Tomar), TMUC (Tuna de Medicina da Universidade de Coimbra) e TUNA-MUS (Tuna Médica da Universidade da Beira Interior).
Durante o festival, a Copituna revelou o lançamento do terceiro CD de originais e, sem que ninguém estivesse à espera, o Tremoço, como é tratado pelos colegas, pediu a sua namorada em casamento.
O júri presente no festival, todos com formação em música, atribuíram à tuna de Aveiro os prémios de “Melhor Tuna” e “Melhor Instrumental”. A TUNA-MUS foi considerada a “2ª Melhor Tuna” e “Melhor Pandeireta”. A tuna de medicina da Universidade de Coimbra recebeu o prémio de “Melhor porta-estandarte” e a de Tomar a de “Melhor solista”.
Por outro lado, o prémio de ‘’Tuna mais Tuna’’ foi atribuído pela Copituna à Tuna Médica da Universidade da Beira Interior. As guias que acompanharam as diferentes tunas consideraram que a TUA foi quem teve a “Melhor Serenata”, que se realizou nessa tarde no Café Concerto.
Texto: Carolina Dias
Imagens: Maria Inês Gonçalves