A celebração da música académica nas ruas de Celorico de Basto

Quatro amigos de Celorico de Basto, todos tunos em diferentes pontos do país, decidiram juntar-se e trazer a realidade académica e das tunas às ruas da sua vila. Diogo Magalhães um dos organizadores do Tunacel conta um pouco sobre a sua criação.

Texto e foto: Soraia Meireles

Trata-se de um festival que já vai na sua IV edição e que acontece ao longo de três dias, com uma programação que inclui diferentes momentos culturais. Diogo Magalhães refere que o Tunacel conta com a participação de várias tunas de todo o país.

Diogo Magalhães diz que a seleção destas tunas não tem qualquer critério e que todos os anos têm o objetivo de trazer tunas diferentes. No entanto, o festival começou com a participação de tunas em que alguns elementos da organização participavam, como a Tuna Académica do Instituto Superior de Engenharia do Porto, a Tuna Académica da Faculdade de Economia do Porto e, em 2024, contaram com a Tuna Académica do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave.

Além disso, o entrevistado diz que tentam trazer tunas mais próximas, nas quais acham que Celorico de Basto está representado a nível dos seus estudantes como, Vila Real, Bragança, Coimbra e Viseu.

A organização do Tunacel não se limita apenas a Portugal, revela o organizador. Quase que tiveram “uma tuna colombiana e umas das nossas expectativas futuras é ter tunas de outros continentes”.

O festival já se tornou uma data festiva na vila de Celorico de Basto, mas, como revela Diogo Magalhães, a principal dificuldade é encontrar uma sala capaz de acolher tanta gente que queira participar. “Estamos na maior sala do concelho, com quase 300 lugares, uma sala que hoje é pequena”, conta o entrevistado.

O Tunacel está integrado na Feira Anual de Santa Catarina, uma altura do ano em que a vila tem mais concentração. Diogo Magalhães diz que o festival é feito com e para a comunidade. “São o casamento perfeito”, afirma o organizador sobre o Tunacel e a Feira de Santa Catarina.

Quanto ao futuro do festival, Diogo Magalhães e o resto da organização têm grandes expectativas que este irá crescer cada vez mais.

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