Tondela celebra a primavera com muita música e arte na rua

A terceira edição do Primavera Tondela – Art & Music Festival arranca esta quinta-feira (06 de junho), estendendo-se até à próxima segunda-feira (10 de junho), feriado, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.

Entrada da 3ª edição do Primavera Tondela -Art & Music Festival

Pelos palcos do evento passarão Buba Espinho, Olavo Bilac, Luiz Caracol, Nancy Veira, Orquestra Jazz Ojeac e a Filarmónica Tondelense.

“Com o festival Primavera aproximamos a arte e a cultura daquela que é uma realidade do nosso concelho, sobretudo da cidade, onde há pessoas que, nesta altura do ano, gostam de ter uma oferta cultural diversificada e de utilizar os nossos espaços públicos para usufruírem à noite”, afirma Carla Antunes Borges, presidente da Câmara de Tondela.  

“Com o festival criamos esta aproximação e, por isso, é que os concertos e os artistas são escolhidos com a preocupação de termos concertos acústicos, onde a sonoridade é muito mais intimista, onde conseguimos criar cumplicidades entre os artistas e o público”, acrescenta, salientando que o Primavera é “um evento calmo” para toda a família que proporciona momentos de convívio e de encontro.

Ao lado do palco haverá sempre insufláveis, o que permitirá aos pais assistir aos espetáculos tranquilamente, enquanto aos filhos de divertem a pular.  

Os concertos são de resto um dos grandes atrativos da iniciativa. A pensar nas famílias, os espetáculos começam sempre à mesma hora, pelas 22h00.

Programa do festival

Nesta edição de 2024, o Primavera Tondela – Art & Music Festival tem dois palcos, um em frente ao Palácio de Justiça e o outro no Parque Urbano.

O primeiro nome a estrear-se no evento já esta quinta-feira (6 de junho), junto ao tribunal da cidade, será a Orquestra Jazz Ojeac. No dia seguinte (7 de junho), no mesmo espaço, atuará Luiz Caracol.

Nos dias seguintes os espetáculos mudam-se para o Parque Urbano. No sábado (8 de junho) acontecerá um dos concertos mais especiais e que juntará a Filarmónica Tondelense a Olavo Bilac, a voz dos Santos e Pecadores.

No domingo (9 de junho) subirá ao palco Buba Espinho, ele que é um dos músicos do momento em Portugal. O último dia é reservado à artista cabo-verdiana Nancy Vieira.  

“Nestes espetáculos intimistas é importante o envolvimento da nossa comunidade e nesse contexto lançamos sempre desafios, nomeadamente à Filarmónica Tondelense para participar e para em conjunto com um dos artistas criar um espetáculo”, refere Carla Antunes Borges.

Além da música em formato acústico e este ano entregue à lusofonia, o Primavera Tondela – Art & Music Festival “prima sempre por uma decoração apelativa”, nas palavras da autarca, convidando os habitantes do concelho a sair de casa, a passearem e a aproveitarem as noites mais quentes.

São várias as artérias decoradas e que nesta altura do ano ganham mais cor e brilho. Às flores que o município colocou em espaço público e que dão mais cor às ruas, juntam-se agora vários elementos, como fitas, com as cores do concelho, ou aviões de papel, que enfeitam a Avenida Dr. António José de Almeida, a Rua de Lannemezan, a Rua Tenente Valadim e a Praça do Comércio, tudo no centro da cidade.

O Parque Urbano também ganha por estes dias outro atrativo, com a instalação de objetos decorativos e muitos elementos luminosos.

“As decorações das ruas são outra característica muito importante do Primavera. São decorações feitas com materiais reciclados e isto é muito importante porque com isso diminuímos a pegada ambiental do festival”, explica a presidente da Câmara de Tondela.

Como já é tradição, durante os cinco dias de festival além das decorações dos espaços públicos, haverá ainda instalações artísticas, arte urbana, produtos tradicionais e literatura nos bancos de jardim.

“Esperamos nos cinco dias de festival que Tondela esteja cheia de gente, que as pessoas circulem nas ruas, que desfrutem do festival, que convivam. Os dias já são grandes, as pessoas já estão no final deste ano letivo e têm mais disponibilidade à noite. Esperamos que haja bom tempo para que elas possam desfrutar destes espetáculos. Vamos ver se as condições climatéricas o permitem”, remata Carla Antunes Borges.

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