“Sou o que sou devido à escola”
A Escola Superior de Educação de Viseu é formada por várias histórias e figuras que a marcam e definem. Por ocasião do seu 34ºaniversário fomos conhecer um desses exemplos.
Maria Adélia Correia trabalha na Escola Superior de Educação de Viseu (ESEV) há 25 anos. Começou por dar o seu contributo como cozinheira, mas passado algum tempo acabou por concorrer para o cargo de auxiliar. Revela que “a interação é maior e que se sente bem e realizada”.
A ESEV é a escola mais antiga do Instituto Politécnico de Viseu (IPV) e a “Tia Adélia”, como é mais conhecida, considera ser “tudo mais pequeno, mas mais acolhedor”. É uma escola que investe na formação dos alunos e “sempre houve entreajuda, sempre houve união, como se fosse uma família”, acrescenta.
Esta auxiliar confessa que sentiria dificuldade em se adaptar a outra escola do Instituto e revela que sente um carinho muito especial por este espaço. “Trabalhar aqui dá-me vida e sinto-me mais jovem ao pé dos alunos. Nunca vou ficar velha enquanto estiver aqui”, sublinha.
São muitos os estudantes que passam pela escola e para a funcionária “os alunos são os filhos que nunca tive. Passam por nós e quando realizam os sonhos deles evidentemente que sinto muito orgulho”.
A ESEV foi a primeira unidade orgânica de um Instituto Politécnico a entrar em funcionamento em Portugal, e comemora o seu 34ºaniversário a 26 de Março. Foi fundada em 1983 onde se iniciaram os primeiros cursos de formação de professores. A escola faz parte das cinco unidades que compõem o Instituto Politécnico de Viseu (IPV), e a sua oferta formativa integra oito cursos de licenciatura (1º ciclo) e 16 cursos de mestrado (2º ciclo), na área da formação de professores, matriz fundadora da ESEV, mas também nas áreas de Animação Cultural, Artes Plásticas e Multimédia, Comunicação Social, Desporto e Atividade Física e Publicidade e Relações Públicas.
A cooperação internacional e a mobilidade de alunos, funcionários e professores têm sido objetivos da escola que funciona num edifício emblemático da cidade de Viseu.
Texto e foto: Maria Inês Gonçalves
