Santander sofre uma queda de 37% nos lucros

O banco Santander Portugal no primeiro semestre do 2019 registou 275,9 milhões de euros sofrendo uma descida nos primeiros meses do presente ano para 172,9 milhões. Os lucros quebraram cerca de 37% face à situação pandémica da Covid-19 e à falta de resposta à mesma.

Por Marta Santos

O líder do banco Santander Pedro Castro e Almeida afirma que “os resultados do primeiro semestre de 2020 incorporam já, tal como esperado, um impacto importante associado à Covid-19. Porém, e apesar do momento desafiante que vivemos em todos os sectores, e sem exceção, fomos reconhecidos pela nossa performance financeira, pelo serviço aos clientes, capacidade de adaptação às novas condições de mercado e ainda, no plano corporativo, pela resposta no combate à pandemia”.

O CEO explica que esta descida de lucros se deveu às imparidades construídas de adaptação e resposta face à crise resultante da presente pandemia. “A envolvente macroeconómica, caracterizada por uma contração profunda da atividade, exige uma atuação proativa e preventiva, em termos de qualidade de crédito, pelo que a imparidade líquida de ativos financeiros ascendeu a -100,9 milhões de euros, refletindo a incorporação da componente forward looking do cenário macroeconómico mais adverso” pode ler-se no comunicado do banco.

Relativamente ao crédito de habitação houve um ligeiro crescimento de quase 3% enquanto as empresas atingiram mesmo este valor. A carteira do Santander “totalizou 42,1 mil milhões de euros, com crescimentos de 3,8%, refletindo não só a aplicação de moratórias ao crédito a famílias e empresas como também a elevada produção de linhas de crédito de apoio à economia no contexto da crise sanitária que vivemos” refere o banco.

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