VISEU EDUCA tornou-se uma referência nacional

Cerca de 650 pessoas participaram no 5.º Fórum dedicado a este programa municipal. Presidente da Câmara destacou importância dos professores no sucesso educativo

O presidente da Câmara Municipal, Almeida Henriques, deixou esta quarta-feira um elogio público aos professores e a toda a comunidade escolar, que tornaram o VISEU EDUCA num programa de referência regional e nacional.

Ao intervir na sessão de acolhimento do 5.º Fórum VISEU EDUCA, que reúne cerca de 650 participantes, ao longo de dois dias, no Instituto Piaget, em Viseu, o autarca destacou o forte investimento que o Município faz na Educação.

“Poucos são os Municípios que alocam 30 milhões de euros a este setor em 5 anos, mas nós fizemo-lo. Só no ano letivo que agora terminou foram 6 milhões de euros de investimento”, referiu, deixando uma garantia: “poderá faltar dinheiro para alguma coisa, mas não faltará seguramente para a Educação”.

Dirigindo-se aos professores, Almeida Henriques lembrou do quão importantes são na formação, não apenas pedagógica, mas também cívica, das crianças e jovens.

“Por vezes, podem não ter a noção da importância que têm para as crianças ao longo da vida, mas lembrem-se que muitas vezes compensam o que as crianças não têm em casa”, observou.

Sobre o VISEU EDUCA, lançado há 5 anos, o presidente da Câmara diz que se trata de um programa que visa promover o sucesso educativo e luta contra o abandono escolar.

“Trabalhamos com 16.500 crianças e jovens em Viseu, desde o pré-escolar ao ensino superior. É muito mais complexo do que construir uma estrada ou uma rotunda. Até porque estas novas gerações estão muito mais bem preparadas e exigem muito mais. Os nossos jovens são bons em qualquer parte do mundo”, enfatizou.

Dizendo-se orgulhoso do sistema público de ensino existente em Viseu, o autarca disse que sem os professores “era impossível atingir os objetivos a que nos propusemos” no VISEU EDUCA. Um programa que só no ano letivo que agora terminou apadrinhou 31 projetos.

“Somos uma referência e as nossas práticas disseminam-se pelo país. Mas a autarquia não é dona de nada. A autarquia assume-se como facilitadora. Basta ver que grande parte dos projetos do VISEU EDUCA tiveram origem nas escolas”, constatou, dando como exemplo o ensino da língua gestual ou da língua russa, articulado com as instituições de Viseu.

Neste segundo dia do 5.º Fórum VISEU EDUCA, foi abordada a temática E-saber&inovação, com intervenções de Alexandra Sousa, da Escola Ciência Viva do Pavilhão da Ciência, e João Correia de Freitas da Universidade Nova de Lisboa. A conversa foi moderada por Cristina Azevedo Gomes, da Escola Superior de Educação de Viseu.

Em paralelo decorreram workshops autónomos com base nos projetos do VISEU EDUCA.

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