“Alterava algumas medidas da saúde, que é mesmo a minha área, porque na verdade, temos algumas coisas que não funcionam da forma como deveriam, e que permitiam muito melhor acesso. A população em geral a cuidados de saúde, e muito melhor funcionamento dos serviços de saúde, e tem a ver com as alterações das dinâmicas, com a alteração de horários, com a organização interna das instituições e interligação com outros. Agora, por exemplo, com a criação das ULS´s, é a ligação entre instituições, se fosse mais bem organizada, e espero que seja, apesar de que houve esta alteração, permitiria que não se perdesse tanta informação, não se duplicassem exames, não se duplicassem consultas, e não se perdesse tanto tempo nessa área. Depois a nível social, é preciso uma grande intervenção, mas tem a ver com a justiça de forma a que não haja critérios diferentes conforme as pessoas. Não é pelo facto de precisarmos de apoio social porque vimos de outro país, que temos determinados direitos, e mais rápidos, e outras pessoas que são de cá, e que sempre trabalharam cá, e que de repente se veem numa situação difícil em termos económicos, não têm acesso aos mesmos direitos nesse mesmo timing. Por exemplo, essa é outra área que eu acho que era muito importante ter intervenção, e alteração de algumas políticas que têm estado a ser implementadas.” Natividade Luís, enfermeira“As reformas iam ser mais aumentadas. Pelo menos as reformas mais baixas, porque acho que é um bocadinho injusto trabalhar uma vida inteira, e a reforma ser muito baixa. Atualmente, como a vida está tão cara…”. Carlos Ferreira, 61 anos.
