Sondagens eleitorais dividem opiniões
Com as eleições legislativas cada vez mais próximas, cresce o interesse e também a dúvida, em torno das sondagens. Para perceber o que pensam os eleitores sobre este tema e as suas projeções, o #dacomunicação foi ao encontro de vários cidadãos. Enquanto para alguns representa uma informação útil, para outros é sinónimo de desconfiança.
Por: Mariana Ferreira e Yasmin Mendes
A poucos dias das eleições legislativas, as sondagens estão novamente em destaque na comunicação social e nas conversas do dia a dia. Para perceber a percepção pública sobre estas projeções, o #dacomunicação promoveu uma recolha de testemunhos nas ruas de Viseu, ouvindo pessoas de diferentes idades.
Com os partidos em campanha e o país em expectativa, as sondagens eleitorais, são para muitos, uma presença constante dos meios de comunicação. No entanto, nem todos lhe dão o devido valor. Há quem acompanhe de perto e quem não de importância, questionando a sua fiabilidade, referiu Inês Rodrigues.
Já Vitória Marques, partilhou a sua posição, reconhecendo a probabilidade de discrepância entre os números e a realidade, mas garantindo firmeza na sua decisão de voto.
António Rodrigues, manifestou-se, não só em relação à credibilidade das sondagens mas também ao seu propósito. A desconfiança em relação ao sistema político, é neste caso, evidente.
Outros cidadãos, com rotinas mais exigentes e menos tempo para acompanhar a informação política revelam alguma confiança nas sondagens, sem que isso interfira nas suas escolhas.
As entrevistas realizadas no âmbito do #dacomunicação mostram como as sondagens eleitorais continuam a dividir opiniões, seja por desinteresse ou por convicções políticas. As sondagens continuam a ter um papel central no período pré-eleitoral , mas o seu impacto efetivo no voto dos cidadãos é desigual. Para uns, são uma ferramenta de análise, para outros uma ilusão ou até um risco de manipulação.