Mangualde vibrou com o 25º Hard Metal Fest

No passado dia 12 de Janeiro, Mangualde recebeu o 25ºHard Metal Fest. O evento realizou-se no Centro Recreativo e Cultural de Santo André, tendo início pelas 15 horas.

O mais antigo festival de metal de Portugal e um dos mais antigos do mundo, comemorou no passado sábado (dia 12) o seu 25.º aniversário. O festival surgiu em 1997 com o nome Festival de Heavy Metal de Mangualde, e decorria no antigo ciclo preparatório da cidade.

Estiveram presentes cerca de 13 bandas de várias nacionalidades, destacando-se os alemães Night in Gales, os Agressor, vindos de França, Chris Holmes dos Estados Unidos. Basalto, Dark Oarth, Ironsword , Affaire e Analepsy  foram as bandas nacionais que contagiaram as centenas de pessoas vindas de todo o país àquele que é o mais antigo festival metaleiro do país.

Como não poderia deixar de ser o #Dacomunicação esteve presente e esteve à conversa com a banda portuguesa Basalto, que atuou pela primeira vez no Hard Metal Fest.

António Baptista, guitarrista da banda, contou que, de ano para ano tem-se notado uma grande evolução do festival e que, comparado com festivais das grandes cidades, “é óbvio que devido à densidade populacional se torna mais fácil este tipo de eventos nas grandes cidades, mas na região de Viseu tem-se visto que com bom trabalho e promoção, fazem-se eventos de qualidade musical elevada.”

Ana Barros, uma fã deste estilo musical contou ao nosso jornal que vem ao festival há cerca de 10 anos e que, ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, este “é um festival com ambiente familiar, boa música, uma das melhores formas de começar o ano, onde se encontram amigos de todos os cantos do país e isso permite que tenhas um dia único”.

Contudo, e apesar da grande adesão que se tem sentido ao longo dos anos, e na ajuda que este tipo de eventos tem no combate à desertificação do interior, os mangualdenses acreditam que ainda há muito para fazer e que o interior do país tem um grande potencial que não está a ser devidamente aproveitado. “A música é muito importante mas não é a salvação para a desertificação. Para se conseguir “repovoar” o interior é necessário criar condições.”, acrescentou Ana.

Mangualde vibrou com o Hard Metal Fest e promete regressar para o ano com mais música e mais novidades.

Texto e imagens: Ana Margarida Rodrigues